Sobre este Blog

“Disse que seu livro se chamava o Livro de Areia, porque nem o livro nem a areia tem princípio ou fim. (...)
O número de páginas deste livro é exatamente infinito. Nenhuma é a primeira; nenhuma, a última”.

Jorge Luís Borges, O Livro de Areia

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Chopin



Evitação
do que no mundo

é mudo.


Dancem os dedos,

semínimos.

Valsas e

Mazurcas.

Agudem

os ouvidos.


Que a morte

é Breve,

e é Grave,

e veste areia,

e talvez seja

essa mulher

chamada Jorge.


(tosse,

aos poucos,

o resto

de alma

pra fora

do corpo)


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