Sobre este Blog

“Disse que seu livro se chamava o Livro de Areia, porque nem o livro nem a areia tem princípio ou fim. (...)
O número de páginas deste livro é exatamente infinito. Nenhuma é a primeira; nenhuma, a última”.

Jorge Luís Borges, O Livro de Areia

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Signo

No oco
dos versos,
entre verbos
e nomes
se esconde,
esquivo
o signo interdito.
Do silêncio imposto
despiu-se,
e insinuou-se,
e gritou-se,
nos interstícios.
Fez-se.
Interdisse-se:
o signo,
o primeiro,
o proibido.


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