Sobre este Blog

“Disse que seu livro se chamava o Livro de Areia, porque nem o livro nem a areia tem princípio ou fim. (...)
O número de páginas deste livro é exatamente infinito. Nenhuma é a primeira; nenhuma, a última”.

Jorge Luís Borges, O Livro de Areia

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Vincent



Desperta e é cedo.
Bebe a luz desse sol
que te invade
a janela e os pesadelos.
Procura, talvez a seu lado
ela sonhe contigo,
quem sabe?

Entenda o mundo
é simples e belo.
A vida parece
com essas marinas,
São barcos e sóis.
Mergulha nesta vaga
Esperança que te embriaga.

E mesmo que assim não seja,
sorve a beleza desse momento
de antecipação do Paraíso
que talvez, tu sabes, não haja.

Afaga esta fronte
que em seu peito se deita
antes que os corvos
roubem-te a colheita.



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