Sobre este Blog

“Disse que seu livro se chamava o Livro de Areia, porque nem o livro nem a areia tem princípio ou fim. (...)
O número de páginas deste livro é exatamente infinito. Nenhuma é a primeira; nenhuma, a última”.

Jorge Luís Borges, O Livro de Areia

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Babel



A Alan Turing

As máquinas falam
A língua dos homens.
Os homens ensaiam
a língua dos anjos.

Todos falam,
Ninguém há que escute.

E Eros brinca de esconde-esconde
Num descuidado jardim que foi o Éden.

(Allan, guarde uma maçã para mim).


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