Sobre este Blog

“Disse que seu livro se chamava o Livro de Areia, porque nem o livro nem a areia tem princípio ou fim. (...)
O número de páginas deste livro é exatamente infinito. Nenhuma é a primeira; nenhuma, a última”.

Jorge Luís Borges, O Livro de Areia

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

David

Dormia entre seixos e, mineral, sonhava: o gigante, a funda, a queda, a glória. Alguém o despertou de seu sono pétreo e ordenou-lhe: "Fala!".
Mas seu silêncio de mármore dispensava - por transcender - qualquer verbo.
 

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